Nas ruas fétidas
Pés sem destino
Cara sem nome
Olhar sozinho
Barulhos que falam da pressa
De um viver sem promessas
Tendo como certeza, a incerteza
Atormentado a balbuciar pelo mundo
Eu, nós, vós
Todos, órfãos se sentem
Em busca do mistério, criado talvez, apenas pela mente
Meu coração que pulsa no ritmo do tempo
Bate atrasado, adiantado, descompassado...
Perdido.
Jane Bem
28/04/2010
Andamos perdidos, sem saber quem somos e sozinhos neste mistério que se chama vida. E vivemos sem promessas, na certeza certa da incerteza, do medo. E criamos os mistérios, e também os descompassos do coração que bate perdido. Mas lembremos que de mistérios vivem os sonhos e apenas quando perdido o sentido do ser é encontrado.
ResponderExcluirBom texto, Jane. Parabéns!
Beijos!
Gabriel falou tudo!
ResponderExcluirQue inspiração!
ResponderExcluirParabéns!