sábado, 30 de julho de 2011

Onde me vejo!

Viena


Devagar, sua louca criança.
Você é tão ambiciosa para uma jovem.
Mas se você é tão esperta, me diga porque continua com tanto medo?
Onde está o fogo?
Pra quê a pressa?
É melhor você aproveitar isso antes que você perca
Você tem muito o que fazer e tão poucas horas em um dia

Você não sabe que quando a verdade é dita
Você pode conseguir o que quer ou pode apenas envelhecer?
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminhoQuando você perceberá? Viena espera por você

Devagar, você está indo bem
Você não pode ser tudo o que você quer ser, antes do seu tempo
Embora isso seja tão romântico no limite de hoje a noite, hoje a noite.
Tão ruim, mas é a vida que você segue
Você está tão à afrente de si mesma que esqueceu o que precisa.
Embora você possa ver quando você está errada
Você sabe, você nem sempre saberá quando você está certa, certa.

Você tem sua paixão.
Você tem seu orgulhoMas você não sabe que apenas tolos ficam satisfeitos?
Sonhe, mas não pense que todos os sonhos se realizarãoQuando você vai perceber? Viena espera por você

Devagar, sua criança louca
Tire o telefone do gancho e desapareça por um tempo
Tudo bem, você pode permitir-se perder um dia ou dois
Quando você vai perceber?
Viena espera por você.

Você não sabe que quando a verdade é dita
Você pode conseguir o que quer ou pode apenas envelhecer?
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminhoPor que você não percebe? Vienna espera por vocêQuando você vai perceber?
Viena espera por você

Billy Joel

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Necessidade

Seria prostrada se não pudesse sentir o que digo, ou dizer o que sinto.
Em minhas cordas vocais há mais que emissão de som sem sentido, há nela o que sou e através dela o que pretendo ser. Em minhas palavras há minha existência, e nela regozijo minhas filosofias tolhidas, meus tormentos e razões. Em tímidas e reduzidas linhas vou exaustiva e continuamente tecendo e me compondo com o objetivo de completar-me.
Missão nobre, firme e necessária. Mas é vã; pois aos vinte e cinco busco algo para que aos cinqüenta e cinco chegue à conclusão de que não precisava do que buscava. Sendo assim, acho que buscar através das palavras é por essência minha missão. Cascavilhar meu ser é por opção, a minha obrigação, para que eu possa escrever o amor, a dor, e que sozinha carregue meu próprio andor até o fim. Espero que nas travessias possam estar minhas mãos amigas e que estas digam que estará próximo do fim as minhas agonias. Ainda que na falta de veracidade, a intenção seja minha felicidade.




Jane Bem

domingo, 24 de julho de 2011

Reivenção

Tudo que tenho é tudo muito velho; sentimentos, aparência, amigos, família, amores... Todos são clichês. Mesmo os belos sentimentos, eles se repetem não repentinamente, pois tudo em mim, e em torno de mim gira lento. Alguns sentimentos vão se desvencilhando e tomando forma como se nunca tivesse sido (forte, belo, único) e vivido. As nossas velharias são lindas por serem fadigadas pelo o tempo e por falarem de nós, por conterem marcas; marcas estas que caracteriza aquilo que é genuinamente nosso. Penso que todos os elos devem ser cultivados e recriados. A reinvenção é um nível de compreensão da qual poucos se apropriam, e tudo aquilo que é reinventado é amor vivo, se apoiando no mesmo para enfrentar as mudanças. Aquilo que se recusa a ser recriado é muito possível que não tenha existido.



Jane Bem