A pedra que transparece o rio caudaloso,
brilha na pureza de um gozo escandaloso.
Arremata os olhos de fêmeas vis,
assim como os apaixonados, quando o destino quis.
As delicadezas inquebrantáveis,
quebra a rudeza maleável;
quando selados, pelos votos estáveis,
e de sonho sonhável.
Toma-te nua, crua e sua,
torna-te fase, negra, alva, fragmentada,
confusa como lua.
E quando os corpos não mais se distinguirem,
Quando duas almas não mais existirem,
Simboliza com este anel, esse ímpeto de céu.
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