Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio – maior maldade mundial.
Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matungo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.
Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, maratonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas. Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, Mercedes, motorista, mãos… Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meia-água, menos, marquise.
Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.
Chico Anysio
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Sou Chata e Grossa!!
Disseram-me no plural que eu era “chata” e “grossa”. A princípio achei um absurdo, para não dizer um despautério. Refleti, me investiguei, revi tudo que me levou a este adjetivo e não sei o que disse de errado. A única coisa da qual me lembro era a ausência de palavras dos que de áspera me chamam.
Deles não sei defini se esta ausência de sinceridade é doçura ou covardia. E de mim não sei definir se é intromissão ou sinceridade.
Não sei ao certo onde esta grosseria se apossa da minha boa vontade em ver o êxito dos meus, uma vez que eu só tinha a intenção de não mentir e contribuir. O que eu não percebo nem concebo é que não é por isso que nos procuram com seus problemas. A procura é por um ouvido surdo, uma boca muda, e umas fofocas depois. Desculpem-me pela sinceridade! Ops! Pela grosseria; mas aqui não conta porque aqui eu falo para mim e para quem tem a sorte ou o azar de ler estas linhas.
Desculpem-me caros amigos, eu não lhes julgo por achar isso de mim, eu só não sei ser diferente. Eu só não sei ser doce. Talvez ela – minha doçura – tenha sido petrificada com tantas reflexões feitas por mim ao longo de uma vida tão subjetiva, e que já está no automático o que me parece mais prático e com isso, menos compreensivo. Quando eu falo não é por julgar, mas é por já ter vividos esses erros, ou esse acometimento (essa expressão é menos grosseira não é?).
Esta pessoa sem papas na língua que vos fala não é só grossa, mas sim protetora; e ver os protegidos lhes atribuir rudeza me deixa sensível. Sim, eu também sou sensível.
Deles não sei defini se esta ausência de sinceridade é doçura ou covardia. E de mim não sei definir se é intromissão ou sinceridade.
Não sei ao certo onde esta grosseria se apossa da minha boa vontade em ver o êxito dos meus, uma vez que eu só tinha a intenção de não mentir e contribuir. O que eu não percebo nem concebo é que não é por isso que nos procuram com seus problemas. A procura é por um ouvido surdo, uma boca muda, e umas fofocas depois. Desculpem-me pela sinceridade! Ops! Pela grosseria; mas aqui não conta porque aqui eu falo para mim e para quem tem a sorte ou o azar de ler estas linhas.
Desculpem-me caros amigos, eu não lhes julgo por achar isso de mim, eu só não sei ser diferente. Eu só não sei ser doce. Talvez ela – minha doçura – tenha sido petrificada com tantas reflexões feitas por mim ao longo de uma vida tão subjetiva, e que já está no automático o que me parece mais prático e com isso, menos compreensivo. Quando eu falo não é por julgar, mas é por já ter vividos esses erros, ou esse acometimento (essa expressão é menos grosseira não é?).
Esta pessoa sem papas na língua que vos fala não é só grossa, mas sim protetora; e ver os protegidos lhes atribuir rudeza me deixa sensível. Sim, eu também sou sensível.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Bem Vindo
Bem vindo dia novo; bem vindo ano novo, pois já que vieste te saúdo.
Perdoe-me pela cara emburrada, a cara desmantelada sem saber ao certo o que fazer com você (s). Não sei o que fazer com vocês porque não sei o que fazer de mim. Das covardias inquebrantáveis – aparentemente – que se instalaram.
Bate uma canseira de tudo de novo, todo dia. Eu já sei, não precisa falar: só depende de mim! É que eu queria ao menos uma vez que não dependesse de mim; que tudo se encaixasse como um quebra-cabeça, onde só há sentido quando tudo está em seu devido lugar. Qual é o meu lugar nesse “mundo vasto mundo”?
Talvez um dia eu saiba te dizer; mas talvez, sem garantias
Perdoe-me pela cara emburrada, a cara desmantelada sem saber ao certo o que fazer com você (s). Não sei o que fazer com vocês porque não sei o que fazer de mim. Das covardias inquebrantáveis – aparentemente – que se instalaram.
Bate uma canseira de tudo de novo, todo dia. Eu já sei, não precisa falar: só depende de mim! É que eu queria ao menos uma vez que não dependesse de mim; que tudo se encaixasse como um quebra-cabeça, onde só há sentido quando tudo está em seu devido lugar. Qual é o meu lugar nesse “mundo vasto mundo”?
Talvez um dia eu saiba te dizer; mas talvez, sem garantias
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