sábado, 5 de fevereiro de 2011

Perguntas indiscretas.

O que te prende?

Ou melhor, o que te desperta “o sentimento”? Mas aquele(s) sentimento que te faz pulsante, útil e atuante. Música, teatro, pintura, viagens, literatura, bebida, comida, dança, esporte, escrita, ou outrem que não foi por esquecimento citado?
A indagação quer ter como resposta (e se possível apenas uma, a mais relevante) o que você opta como o teu bel prazer, e nesse mundo tão apressado, é importantíssimo ter um gozo.


Qual o seu?


Você se permite ter?

Você se culpa por ter?

Você se culpa por não ter?

Qual é a sua?

Você tem?

Você quer ter?

É tanto e tudo ao mesmo tempo, como se nossos gostos e talentos fossem expostos numa prateleira, onde sabemos que há, mas não se sabe bem o quê, e se sabe, nem sempre é possível levá-lo para casa. E o que você faz quando não der para ter o mais desejável? Você recorre a outro, ou, corre para a mazela? Convenhamos, é fácil não fazer nada. É fácil não ser nada?

O nada é ter tudo e não ser nada. É estar em tantos lugares parcialmente. Esse jogo do tudo ou nada, tudo ou tudo, nada ou nada. Esqueça essa ideia tola do século XXI! O tudo é tudo e o nada é nada. Fato. Não temos tudo, e não nos resumimos ao nada.

E quem você é?

Responda (óbvio se quiser)! Mas relaxe, sem pressão do tudo ou nada, apenas pense e tenha calma.

Jane Bem

3 comentários:

  1. Outrora quis ser tudo: poeta, atriz, dançarina, jornalista, joalheira, taxista, escritora, professora, advogada
    Hoje prefiro não ser nada.
    Dá trabalho ser tudo e é bom não ser nada.
    Às vezes, o sangue pulsa como antes e a vontade de ser algo e alguém volta, mas logo o trabalho de se tornar me faz abandonar o desejo
    hoje não sei bem o que quero, sei apenas que quero amar, ser amada, ser feliz e ao próximo levar felicidade
    quero o simples: comprar pão, sorrir por besteira, acordar na praia e dormir abraçada
    conversar, contar piada, falar da vida alheia, abraçar a minha mãe e chorar de felicidade...
    coisas simples que às vezes é difícil encontrar

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  2. Eita, esqueci de assinar. Fui eu: Maíra.
    :)

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  3. Menina, já pensei tão igual que parece q fui eu quem escrevi!!

    :)

    nos parecemos em Maíra

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