quarta-feira, 6 de abril de 2011

Não há explicação para o não

No declínio do amor

Farpas ásperas saem do teu intimo,

Como a infinita órbita e seus giros.


Por que desamar?

Será que não poderíamos, por favor, pular a parte do chorar?

Era tão gostoso te olhar,

Desaguávamos-nos um no outro como o rio e mar.




Em que parte sumiu teu amor por mim?

Onde esqueceste de lembrar de mim?

Vais de fato partir?

Então, que partas de imediato, para que leves as raízes deste meu disparato.

E que no amanhecer eu possa, com ou sem forças dizer;

Foste para sempre,

Mas minh’alma não ei de perecer.



Jane Bem

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