No declínio do amor
Farpas ásperas saem do teu intimo,
Como a infinita órbita e seus giros.
Por que desamar?
Será que não poderíamos, por favor, pular a parte do chorar?
Era tão gostoso te olhar,
Desaguávamos-nos um no outro como o rio e mar.
Em que parte sumiu teu amor por mim?
Onde esqueceste de lembrar de mim?
Vais de fato partir?
Então, que partas de imediato, para que leves as raízes deste meu disparato.
E que no amanhecer eu possa, com ou sem forças dizer;
Foste para sempre,
Mas minh’alma não ei de perecer.
Jane Bem
Nenhum comentário:
Postar um comentário